top of page

CCS-SP encerra ano com evento sobre tendências para o seguro

Evento contou com palestra do economista Francisco Galiza sobre as perspectivas para o seguro no pós-pandemia.

A tradicional festa de confraternização do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP) neste ano deu lugar a uma celebração virtual, transmitida ao vivo pela internet na noite de 17 de dezembro. Além do mentor Evaldir Barboza de Paula, participaram do evento o secretário Ednir Fornazzari, que se encarregou da abertura, o diretor tesoureiro Nilson Moraes e os três membros da Junta Fiscalizadora – Ivone E. Gonoretske, Marcia Del Bel e Gilberto Januário.

Convidado especial, o economista Francisco Galiza, sócio da Rating Consultoria, apresentou no evento o estudo da McKinsey sobre as sete tendências no pós-pandemia. Uma delas é o retorno da distância, que até então acreditava-se ter desaparecido com o uso da tecnologia. Também muda o conceito de eficiência, que dará lugar à resiliência. Outra tendência é o fortalecimento do governo. Galiza explicou que durante as crises é comum a sociedade aceitar maior controle do Estado, como está ocorrendo agora.

A quinta tendência é a maior análise crítica dos resultados das empresas. “Vale a pena viver numa sociedade em que as pessoas ganham muito dinheiro mas têm de viver de máscara? ”, questionou. Segundo ele, significa que tanto quanto o lucro, outros valores importam, como as pessoas e até o planeta. Na visão de Galiza, a pandemia provocará um trauma no comportamento da sociedade.

Daí porque a sexta tendência é repleta de perguntas ainda sem respostas. Por exemplo: a sociedade estaria disposta a abrir mão da privacidade de dados se isso pudesse salvar vidas? Já a última tendência tenta extrair aspectos positivos da pandemia, como o acelerado aprendizado tecnológico, a flexibilização das relações trabalhistas com o home office e a maior eficiência do atendimento à saúde.

O seguro em 2030 - O estudo McKinsey projeta algumas mudanças operacionais no seguro em nível global, como a simplificação de produtos e a redução do portfólio das seguradoras. Para a distribuição, a tendência é a ampliação de canais e o intenso uso da tecnologia na venda consultiva. A tecnologia também provocará mudanças na forma de precificação e regulação de sinistros, que deverão ser realizadas quase totalmente por inteligência artificial. Já a emissão, eliminará de vez o papel por meio da automação.

Mercado brasileiro - Para 2021, Galiza prevê o crescimento do seguro com base na estimativa de desempenho do PIB na casa de 3,5%. No entanto, frisou que esse quadro é suscetível a mudanças em razão de fatores imprevisíveis. “Espero que o Brasil consiga dissipar as nuvens negras do horizonte, reduza o desemprego e não tropece. Diria que há uma grande chance de o mercado de seguros atingir o crescimento previsto”, disse.

Planos do Clube - Na segunda parte do evento, o mentor Evaldir Barboza fez uma breve retrospectiva dos eventos online realizados no ano, que atingiram o total 1,4 mil visualizações na internet, concluindo que o CCS-SP não apenas se superou como inovou. O mentor adiantou, ainda, um dos projetos para 2021, o Prata da Casa, que contará com a participação de associados. “Faremos eventos online para divulgar os nossos talentos”.

Os eventos presenciais não estão descartados, segundo o mentor, após a vacinação, mas haverá critérios. “Faremos eventos relevantes de interesse dos corretores”, disse. Na sequência, todos os diretores deixaram mensagens. “Precisamos da vacinação para ter esperança. Desejo a todos um ano novo de sucesso e realizações, com a certeza de que o corretor deverá se sobressair”, disse o secretário Fornazzari. “Neste ano, nos adaptamos e reinventamos. A vida nos pede coragem”, disse Evaldir Barboza de Paula.



Fonte: CCS-SP

Tags:

bottom of page