Segundo uma pesquisa divulgada pela Neway, empresa brasileira especialista em big data aplicada a negócios, o Brasil possui aproximadamente 195 mil empresas ativas no setor de tecnologia, onde o levantamento aponta 69,3% dessas corporações na Região Sudeste, a Região Sul com 15,5%, o Nordeste com 7,7%, o Centro-Oeste com 5,8% e a Região Norte, com 1,8% das companhias. Levando essas informações em consideração, que hoje 99,9% das empresas no país possuem bancos de dados com informações sensíveis não somente sobre o negócio em si, mas também de clientes, o Grupo Pentagonal Seguros sai na frente através de uma operação inédita no país com a implantação em São Paulo de uma franquia com foco exclusivamente voltado para o Seguro de cyber risk. O projeto conta com profissionais de Tecnologia da Informação, que vão se dedicar a especificar para os empresários e gestores nos mais diversos segmentos a importância do Seguros de Riscos Digitais e detalhar sobre as particularidades desse nicho de negócio, tendo como ênfase não só a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.853/2019), que está para entrar em vigor em agosto de 2020, onde os empresários poderão ser punidos caso não cumpram boas práticas em relação a responsabilidade pela guarda, processamento e utilização de todo tráfego de comunicação da sua base de dados e também em caso de deixarem estes dados vulneráveis.
Os ataques cibernéticos já fazem parte da realidade do cotidiano de empresas que atuam em diversos setores e o Brasil está entre os principais alvos dos hackers. Vazamento e sequestro de dados, extorsão cibernética através dos mais criativos e ousados métodos de desvios fazem parte do cotidiano de qualquer empresa atualmente. Esses abusos não acontecem somente nas grandes corporações, as Pequenas e Médias Empresas são os maiores alvos hoje em dia desse contratempo. As coberturas vão desde a Responsabilidade Cibernética do Segurado em relação a terceiros, garantindo o reembolso das indenizações causadas por ações judiciais, Dados perdidos ou sequestrados, responsabilidade de mídia, como plágio, pirataria, apropriação indébita ou roubo de ideias, segurança de rede, como o aparecimento de um Malware, um código avançado para causar um dano, como apagar informações ou negar um acesso, é transmitido pela rede, e outros são reclamações que podem causar transtornos e prejuízos irreparáveis. As coberturas adicionais são custos de remediação, multas PCI e custos de avaliação e lucros cessantes.
Para Bernard Biolchini, CEO do Grupo Pentagonal Seguros, a franquia exclusiva voltada para Cyber Risk vai poder se destacar de maneira diferenciada nos Seguros de Riscos Digitais, pois tem o diferencial de ter especialistas no assunto, com objetivo de falar a mesma língua dos gestores de Tecnologia da Informação das empresas, apresentando um processo de negociação personalizado. "O mercado segurador possui um leque infinito de serviços agregados numa apólice, onde a maestria do corretor de seguros está na Consultoria prestada nesta atuação, como o intermediário na relação seguradora e segurado. Montamos uma operação, onde iremos acompanhar todo planejamento estratégico de negociação com profissionais de TI desde a análise inicial de eventual fragilidade dos sistemas, na qual independentemente da contratação do seguro, o cliente já tem como bônus uma consultoria gratuita feita pelas próprias seguradoras que para definirem os valores dos prêmios cobrados, terão de fazer esta espécie de vistoria técnica, tendo o compromisso de levar para esses executivos todo conhecimento necessário no que diz respeito ao produto, a sua cobertura e gerar o diferencial dessa equipe em compartilhar toda sua experiência em tecnologia, agregando valores não só em números, mas na condução do saber que cada um possui na sua área de atuação. O cliente terá a certeza de ter tomado a decisão correta, por ter especialistas em seguros que pertencem à área de TI, acompanhando e dando suporte em todos os aspectos", especificou.
Quando mencionamos toda adequação da Lei de Proteção de Dados, uma pesquisa recente da ICTS Protiviti, consultoria de ética e compliance, revelou que, dentre 104 empresas brasileiras de diferentes setores, 84% ainda não estão preparadas para atender todos os requisitos da nova legislação. De acordo com o estudo, apenas 12,5% das companhias já realizaram o mapeamento de riscos de segurança da informação e proteção de dados, que pode ser considerada a fase embrionária no processo de adequação à Lei.
Fonte: Karem Soares