A Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) fez um balanço da atuação das seguradoras diante das consequências das chuvas no litoral norte de São Paulo, que deixaram milhares de desalojados e desabrigados e 65 vítimas fatais, além de mais de 5,5 mil veículos atendidos.
A seguir, a íntegra da nota:
As chuvas que atingiram o litoral norte de São Paulo durante o Carnaval deste ano, consideradas as mais fortes da história na região, deixaram milhares de desalojados e desabrigados (além de, lamentavelmente, 65 vítimas fatais), mas também uma certeza: o seguro é fator imprescindível de proteção do patrimônio. Isso ficou comprovado pelos mais de 5,5 mil atendimentos a veículos interditados, entre os dias 19 e 23 de fevereiro, conforme levantamento da Comissão de Seguro de Automóvel da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).
As ações das cerca de 15 seguradoras nas cidades de São Sebastião, Caraguatatuba, Ilhabela, Ubatuba, Guarujá e Bertioga evidenciaram, por extensão, o nível de profissionalismo e qualidade logística alcançados pelo mercado de seguros no Brasil. Isso porque, para chegar aos locais afetados, os planos de contingência das seguradoras incluíram não apenas viaturas, guinchos e caminhonetes, mas também veículos especiais aquáticos (marruás e motos aquáticas) e até helicópteros, uma vez que alguns bairros ficaram ilhados.
A atuação das empresas do ramo do seguro auto incluiu, ainda, o apoio ao poder público no resgate a vítimas, bem como às suas concorrentes, nos locais em que poucos conseguiam ter acesso. Tornou-se fato comum, durante as ações, que uma seguradora levasse em seu caminhão-cegonha todos os veículos resgatados de áreas críticas da região – que estavam sob risco de novos desmoronamentos -, sem exigir qualquer contrapartida, deixando para depois a identificação completa dos documentos dos segurados e a subsequente divisão de responsabilidades quanto às indenizações – que, diga-se, foram agilizadas ao máximo pelas respectivas áreas de sinistro, a fim de garantir o pagamento entre 24h e 48h, uma vez confirmados os dados e o estado do veículo.
Além disso, cumprindo o dever humanitário que se impõe nessas horas, as seguradoras envolvidas no atendimento à região atingida realizaram, também, campanhas de arrecadação de roupas e mantimentos, trabalhando em seguida para garantir que todo o material coletado fosse entregue a quem mais necessitava. Em alguns casos, contando com apoio de ONGs parceiras.
Episódios como este valem para reafirmar o compromisso do mercado segurador não somente com a salvaguarda de seus segurados, mas também, com a segurança e previsibilidade (possível) que a sociedade exige e merece.
Fonte: Marcelo PInto
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