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Seguro figura no cardápio do “Almoço do Mynews”

Marcio Coriolano destaca tanto o caráter estratégico do setor quanto os produtos mais procurados em programa do Canal Mynews

Rio de Janeiro, 05 de outubro de 2020  -  A guinada digital do setor, o papel do seguro na proteção dos mais variados riscos em tempos de enormes incertezas e infortúnios provocados pela pandemia, a condição de destacado investidor institucional, além de dicas de coberturas relevantes para cada estágio da vida das pessoas, foram alguns dos temas abordados pelo Presidente da Confederação Nacional das Seguradoras - CNseg, Marcio Coriolano, em entrevista às jornalistas Mara Luquet e Myrian Clark,  nesta sexta-feira, 2, no programa “Almoço do Mynews” veiculado pelo Canal Mynews (YouTube).

Marcio Coriolano disse que as inovações tecnológicas fazem parte da rotina do setor há alguns anos, permitindo que o processo ocorresse sem sobressaltos na fase de restrição da mobilidade para conter a disseminação da pandemia. “Uma semana após a declaração da pandemia, a grande maioria dos funcionários das seguradoras estava em home office. Demonstramos que o setor de seguros não é obsoleto”, afirmou ele, para quem a pandemia apenas acelerou práticas tecnológicas que já estavam incorporadas pelo setor segurador.

Para o Presidente da CNseg, as inovações são necessárias para melhorar a jornada do cliente, cada vez mais refratário à burocracia e à morosidade. Ao mesmo tempo, permitem que os clientes mais previdentes e cautelosos recorram à compra à distância das mais variadas coberturas, ampliando a gama de proteção para os tempos de grandes incertezas e adversidades.

Marcio reconheceu, contudo, que o brasileiro ainda não consome muito seguro mas que a pandemia despertou um sentimento inédito de aversão ao risco inédito. A certa altura, ele deu algumas dicas que deveriam estar no radar das pessoas, como o seguro educação para que os filhos possam prosseguir estudos em escolas privadas no caso de morte ou invalidez dos responsáveis. Segundo ele, tem o seguro de Vida e de Saúde após o casamento, para amparar a família e filhos em caso de infortúnio, além do seguro Auto e Residencial para a fase de aquisição de patrimônio. E, sempre, os planos de previdência privada para permitir a acumulação de rendas para o futuro.

Ao ser demandado para abordar o microsseguro, o Presidente da CNseg  informou que sua progressão não se deu no nível esperado, mas considera positivo o debate que se dá nesse momento com o órgão supervisor, para ajustar seu marco regulatório e atingir de forma mais efetiva o consumidor de baixa renda. E disse o como: combinar a regra de proporcionalidade da regulação das seguradoras com a criação de um produto de “microsseguro inclusivo”.

Na avaliação de Marcio Coriolano, o País tem pouco conhecimento da importância do seguro. E afirmou: "O setor segurador, mesmo com suas recorrentes taxas de crescimento nos últimos 10 anos, na casa de dois dígitos em termos nominais, na média, ainda não encontra no País a correspondente cultura de seguros”. E falou especialmente da condição do setor de agente de fomento - as seguradoras acumularam reservas técnicas da ordem de R$ 1,2 trilhão, mantidas em investimentos regulados pelo Banco Central. “Essa cifra, que responde por 27% da dívida pública, ajuda o País a se financiar, desonerando o Estado, estimulando o mutualismo e atribuindo ao cidadão brasileiro participação ativa nos seus próprios destinos.”

Marcio Coriolano afirmou que o setor de seguros está pronto para todos os desafios que estão no entorno, não só a pandemia, mas também os eventos climáticos extremos, tornando-se segmento estratégico para um crescimento mais sustentado do País e em prol da resiliência do conjunto da sociedade. E prometeu voltar para o Mynews para falar mais sobre a inovação tecnológica do setor de seguros.


Fonte: CNseg

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