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União das entidades de seguros: por que vale a pena

Evaldir Barboza de Paula defende esta união como forma de alcançar objetivos comuns para o bem todas.

Juntos somos mais fortes. É com esse pensamento que o mentor do Clube dos Corretores de Seguros São Paulo (CCS-SP), Evaldir Barboza de Paula, e também diretor da APTS, defende a união das entidades do setor de seguros. Para ele, esta união é natural e seria uma oportunidade de mostrar poder de mobilização. “Existe convergência em situações consensuais e pontuais, uma vez que temos em nossos quadros associados comuns”, diz.


O mercado de seguros tem diversas entidades. São Paulo, pela representatividade do mercado e pela quantidade de corretores de seguros, tem o maior número. As entidades do setor de seguros têm bom relacionamento e entrosamento. Diferentemente do que possa parecer, o mentor do CCS-SP diz que as parcerias são ocasionais. “O que ocorre em regra é nos eventos, as associações coirmãs terem assento na mesa principal a pedido do presidente ou mentor da entidade e há a reciprocidade”, diz ele.


Cada entidade tem objetivos distintos e seu próprio campo de atuação, mas Evaldir Barboza sugere, por exemplo, a união dessas agremiações em torno de um evento a cada dois anos. “No ano seguinte ao Conec, no primeiro semestre do ano para não conflitar com o congresso nacional da Fenacor, porque muitos associados não participam deste evento em virtude dos custos de deslocamento para fora do estado”, sugere.


Evaldir diz que é comum ouvir dos seguradores que existem muitas associações e que alguns assuntos são tratados repetidamente e para as mesmas pessoas, já que muitos corretores são associados de mais de uma entidade. “Por isso, precisamos repensar este modelo”, defende o mentor do CCS-SP.


A união das entidades poderia representar maior representatividade e força para a categoria, mas Evaldir lembra que o Sincor-SP é, constitucionalmente, a base política dos corretores junto aos órgãos públicos. “As outras entidades também têm o compromisso de somar esforços para demonstrar unidade, pois são muitas demandas”, pondera.


A sobrevivência financeira das entidades também é algo que tem levado as lideranças a pensar. No caso do CCS-SP, Evaldir Barboza diz ter mudado o conceito. “Fizemos, com apoio da diretoria, uma mudança conceitual em que não buscamos patrocínio. Propomos investimento junto às seguradoras, sem descartar outras empresas do segmento”, explica.


Ele diz que a contrapartida é o resultado positivo pós-evento. “O CCS-SP tem a obrigação do planejamento prévio sobre o tema a ser abordado, que estimule os associados a comparecerem aos eventos, além de sua organização, principalmente no aspecto financeiro e depois de finalizado a apuração e o acompanhamento dos resultados em comum junto ao investidor, ou seja, não queremos amor de verão e sim casamento eterno com eles”.


E quem seria a liderança dessa união? Evaldir Barboza revela que não tem essa pretensão e diz ser um soldado da causa. Para ele, cada um tem o seu espaço e o momento é que estabelece quem estará à frente dos demais. Ele cita o exemplo do Sincor-SP, que possui uma agenda comum com todas as associações de classe do estado de São Paulo, inclusive com reuniões ordinárias definidas. “O Sincor-SP conta também com o auxílio do CCS-SP na divulgação de assuntos relevantes e urgentes junto às demais lideranças, o que mostra que cada um tem a sua contribuição a dar, despojando-se da vaidade”, finaliza.


Fonte: Revista APTS Notícia 134

Matéria extraída da Revista APTS Notícia (Ed:134 )

Acesse o conteúdo da revista no site da APTS: Edição 134

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