Setor responde por mais de 20% do saldo de postos formais no País.
A cadeia de saúde suplementar tem impulsionado a economia e a criação de empregos no Brasil e já responde por 8,1% da força de trabalho no País. De acordo com o Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar, aferido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), o número de postos de trabalho formal no setor cresceu 3,4% na comparação entre novembro de 2018 e o mesmo mês do ano anterior. O que significa um aumento de 116,5 mil vagas. No mesmo período, o total de empregos formais no Brasil teve avanço de apenas 1%.
Olhando para o saldo de empregados, a diferença entre o total de contratados e o de demitidos, a cadeia da saúde suplementar fechou novembro de 2018 com 12,1 mil novos postos de trabalho. O que corresponde a 20,6% do saldo de 58,7 mil empregos registrado no Brasil.
Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS, aponta que regionalmente a criação de empregos ainda está bastante concentrada na Região Sudeste do País, que responde por 47,4% (5,7 mil) do saldo de empregos formais do setor em novembro de 2018. Contudo, ele destaca que outras regiões têm registrado importantes resultados. "Temos visto um fortalecimento expressivo do mercado no Centro-Oeste, com 1,5 mil novos postos de trabalho. Isso em um período em que a região encerrou 7,5 mil empregos formais no total da economia", analisa.
Na mesma linha, a cadeia de saúde registrou saldo positivo de 234 empregos no Norte enquanto, no total da economia, foram fechados 932 postos de trabalho. "Ainda que os números sejam mais 'modestos' do que os registrados em outras regiões, fica evidente que o setor está contratando em ritmo superior à média nacional. O que indica que o mercado está se preparando para voltar a crescer", pondera Carneiro.
Os dados da edição mais recente do boletim já estão presentes no IESSdata, plataforma que fornece os números mais atuais do setor de saúde suplementar e da economia brasileira.
Fonte: LetraCerta