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Lições de vida de Osmar Bertacini


Aos 55 anos de carreira, ele ensina que a amizade é o bem mais valioso da vida.


Em quase 75 anos de vida e 55 anos de trabalho no setor de seguros, completados em junho, Osmar Bertacini construiu uma história de vida exemplar e uma trajetória profissional de sucesso. Reconhecido como um dos expoentes do ramo de pessoas, o presidente da APTS é praticamente um ícone do setor de seguros, ou, “uma lenda viva do seguro”, como definem seus amigos.

O carisma e a simpatia são traços marcantes de sua personalidade, que ainda é talhada por outros valores e virtudes, que ele próprio elenca como humildade e honestidade. “Tudo isso vem de berço, meu pai me ensinou”, garante. Embora more na cidade grande mais tempo do que permaneceu no interior de São Paulo, mantém suas raízes e ainda preserva a simplicidade e a espontaneidade da vida no campo. Sua outra teoria é a de que “a humildade é o mais alto grau de sabedoria”.

Do alto de sua experiência, Bertacini expressa afirma que os bens materiais não têm valor em sua vida. “Meu maior patrimônio são as amizades que conquistei ao longo da vida”, diz. Ter muitos amigos é para ele motivo de grande orgulho.

Para Bertacini, o tempo é relativo. “Esses 55 anos se passaram, mas eu não percebi, porque faço meu trabalho com muita motivação e entusiasmo”, diz. Ele não pensa em parar de trabalhar e muito menos em reduzir o ritmo da jornada. “Ainda não cumpri minha missão. Mas ai de quem disser que já cumpriu a sua, porque sempre haverá um novo desafio”, afirma.

Aliás, vitalidade não lhe falta. Prova disso é sua presença assídua em eventos do setor de seguros. Não raro, em algumas ocasiões, é possível encontrá-lo em dois, três ou até quatro eventos em um mesmo dia. “Se me chamam, eu vou”, diz. Para tamanho empenho, ele tem uma explicação simples: “faz o que gosta”. Além da APTS, ele participa, ainda, da ANSP, SBCS, Camaracor, Clube dos Corretores e do Lions Clube. “O propósito é a divulgação do seguro”, justifica.


Paixão pelo seguro

O primeiro contato de Bertacini com o seguro se deu no seu primeiro e único emprego de sua vida, em 1962, na Companhia Internacional de Seguros, quando acabara de chegar de Jurupeba, um distrito do município de Palestina, a 454 km da capital paulista. “O seguro entrou no meu sangue desde o primeiro momento e se tornou a paixão de minha vida”, diz.

Ele não imaginava que o seguro de vida e a área de benefícios, nas quais iniciou, definiriam a sua carreira por toda a sua existência. Na seguradora, ele permaneceu por 22 anos, chegando ao cargo de superintendente. Saiu apenas porque a empresa foi comprada pelo investidor Naji Nahas, que alterou toda a administração.

Nessa época, surgiu o convite para que ele se tornasse sócio da Libra Corretora, então comandada por João Leopoldo Bracco de Lima e Ariovaldo Bracco. “Foi uma experiência importante”, afirma, que lhe proporcionou o ingresso na área de corretagem. No curso que fez pela Funenseg, que naquele tempo era representada no estado pela Sociedade Brasileira de Ciências dos Seguros, seu bom desempenho e boa oratória não passaram despercebidos do professor José Francisco de Miranda Fontana, que lhe convidou para lecionar.

Na Libra, Bertacini atuou por seis anos até decidir, no final da década de 90, que era o momento de partir para um negócio próprio. Em fevereiro de 1991, ele iniciou o processo de criação da Humana Seguros. Vale registrar que esse foi de longe o seu maior desafio profissional. “Comecei do zero e sozinho, depois trouxe a Amélia (Amélia Cerqueira, até hoje seu braço direito na empresa) e o Calegari (Adevaldo Calegari, seu sócio até 1997)”.


Fonte: Revista APTS (ed. 126)

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