top of page

Por que o seguro deve se engajar na política


palestrantes

No Conec, tema inédito foi analisado por representantes do setor de seguros e parlamentares.


A inserção do setor de seguros no contexto político nacional foi tema da programação do XVII Congresso dos Corretores de Seguros de São Paulo (Conec), promovido pelo Sincor-SP entre os dias 6 e 8 outubro, no Palácio Convenções Anhembi. “Política faz parte do cotidiano de qualquer sociedade organizada”, disse Antonio Penteado Mendonça, advogado e consultor do Sincor-SP, durante a mediação do painel “Nosso negócio seguro em conjunto com uma nova política”, realizado no último dia do congresso.


Evaldir Barboza de Paula, membro da Comissão Político-Parlamentar do Sincor-SP, informou que, atualmente, existem 24 projetos de lei em tramitação que tratam de seguro. “A Comissão Político-Parlamentar analisa a matéria e encaminha para a Comissão Jurídica do Sincor-SP avaliar a constitucionalidade, já que alguns projetos não têm sequência na Câmara dos Deputados por esse motivo”, disse. Evaldir acrescentou que é tarefa da comissão fornecer as bases de atuação política do Sincor-SP.


O Secretario Estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, informou como o Congresso Nacional enxerga o corretor de seguros. “Como profissionais que nos dão paz e tranquilidade”, disse. De acordo com o deputado Lucas Vergílio (SD-GO), o setor de seguros já está construindo a sua sonhada agenda. Mas, observa que o setor ainda tem “poucos amigos” no Congresso Nacional e que, por isso, não tem política própria. “Na política, o seguro é tratado como apêndice dos bancos, ou seja, se vê apenas o lado financeiro, mas não o social e o quanto devolvemos à sociedade”, disse.


Alexandre Camillo, presidente do Sincor-SP, reforçou sua convicção sobre a importância da política ao classificá-la como “a arte da tolerância e da conquista”. “Ver este auditório lotado para ouvir sobre política é a melhor resposta que poderia ter”, disse. Em seguida, acrescentou “Somos nós, o povo, que devemos demandar a atuação dos políticos”. Armando Vergílio dos Santos, presidente da Fenacor, observou que as pessoas estão céticas em relação à política, mas cometem pequenos atos de corrupção no dia a dia. “Se a sociedade for honesta, nunca existirá um Congresso corrupto”, disse.

bottom of page