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No Conec, seguro de vida é discutido como o futuro do setor


Com a mediação de Osmar Bertacini, 2º secretário do Sincor-SP e presidente da APTS, o tema foi analisado por três seguradores.


“Seguro de vida é o futuro do nosso negócio”, disse Guilherme Hinrichsen, da Icatu Seguros, durante sua participação no painel “Vida – A Longevidade do nosso negócio”, apresentado no XVII Conec, SP entre dias 6 e 8 de outubro, no Palácio Convenções do Anhembi. Com a mediação de Osmar Bertacini, 2º secretário do Sincor-SP e presidente da APTS, o tema foi analisado por três seguradores.


Hinrichsen tratou do assunto sob o ponto de vista da rentabilidade para o corretor de seguros. Por suas contas, a venda de seguro de vida pode gerar uma receita anual de R$ 100 mil aos corretores, considerando uma venda por dia com a comissão de 30% o agenciamento de 100%.


Ele destacou, ainda, o menor esforço operacional e o pós-venda mais leve que outros ramos, como o seguro de automóvel. “No seguro de vida existe apenas um sinistro (morte) e o maior esforço é na parte inicial da venda. Dai por diante, a venda toda é automática, gerando uma renda vitalícia para o corretor”, disse.


Raphael de Carvalho, da MetLife, abordou a importância do seguro de vida, destacando que os produtos do ramo oferecem proteção para todas as etapas da vida. “Até mesmo para os idosos que desejam transmitir suas heranças. A indenização pode servir para o pagamento de impostos”, disse.


Ele também forneceu um passo a passo para os corretores que querem iniciar no ramo. “Por onde começo? Os eventos de entidades do setor são boas fontes de conhecimento. Especialize-se em um segmento para aumentar as oportunidades”, orientou.

Para os corretores que já possuem uma carteira, Carvalho sugeriu “garimpar os clientes”, selecionando aqueles em que há “conexão emocional”. Com estes, acredita que é maior a probabilidade de se vender outros produtos. Outra providencia é realizar a revisão periódica das coberturas e produtos de vida, já que as necessidades dos clientes mudam com o passar do tempo.


Por fim, elencou as formas de ajuda da seguradora ao corretor, como treinamento, ferramentas digitais, materiais de divulgação sobre o produto, informações segmentadas sobre o mercado, suporte comercial especializado etc.


Ricardo Iglesias Teixeira, da Centauro-ON, mostrou produtos de seguro que atendem ao ciclo de vida dos segurados. Ele comentou, ainda, os tipos de produtos, como o seguro de vida tradicional, que pode ser contratado por um período e não é resgatável, e o seguro vida inteira dotal, com prêmios nivelados.


Iglesias confessou sua grande expectativa de ver o Universal Life chegar ao mercado no próximo ano. “É um produto flexível que se ajusta às fases de vida do segurado”.

Segundo ele, na prática, é como se o segurado tivesse ao longo da vida dois vasos: um para a poupança e outro para o risco. “O cliente poderá adaptar o Universo Life à sua realidade, contribuindo mais em determinado momento ou utilizando sua reserva em um momento ruim”, disse. Mas, ressaltou que os corretores terão de se especializar para atuar com o produto.

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