APTS conquista três novos associados
Antonio Carlos Stefano, Cezario Peixoto e Luiz Carlos Pereira de Souza são corretores, que desejam a valorização da técnica em seguros.
A campanha da diretoria da APTS para a captação de novos associados está dando resultados. No dia 30 de agosto, três novos membros foram apresentados oficialmente pelo presidente Osmar Bertacini e o secretário Evaldir Barboza de Paula. O trio recebeu certificados, as boas-vindas e depois conversou com a reportagem da revista APTS Notícias.
Técnica traz mais qualidade à venda
Desde 2011, Antonio Carlos Stefano atua corretor de seguros na corretora Procomex e presta consultoria para diversas empresas. A maior parte de sua carreira em seguros foi construída em seguradoras - na SulAmérica ele trabalhou por 30 anos -, passando por praticamente todas as áreas, da administrativa à comercial.
A experiência de quem esteve “do outro lado do balcão” é bastante útil, segundo ele, na sua atual ocupação. “Ajuda na parte técnica, na oferta de coberturas e facilita muito na hora de vender e convencer o segurado”, diz. Stefano afirma que está feliz na corretagem de seguros, mas não descarta voltar ao mercado segurador. “Se receber um convite, eu volto”, diz.
Stefano conhece a APTS há muitos anos, mais precisamente desde a época em que atuou na SulAmérica ao lado de Luiz Marques Leandro, então presidente da APTS. Para ele, o trabalho da entidade de disseminar a prática técnica é essencial. “A técnica de seguros traz mais qualidade à venda e à divulgação correta do seguro. Para aqueles que ainda não sabem vender o seguro da forma correta, aprender a técnica ajuda a conhecer como funciona”, diz.
Indiretamente, ele acredita que o saber técnico também colabora para reduzir o estigma de que o seguro quer levar vantagem sobre o consumidor. “Isso tem de acabar. O trabalho da APTS colabora para a venda com qualidade e, indiretamente, para reduzir fraudes”, analisa.
Revitalização da técnica em seguros
O engenheiro Cezario Peixoto atua na área de seguros desde 1979, quando iniciou carreira na Enseg – Engenharia de Seguros, uma empresa vinculada à Itaú Seguros. Na corretagem de seguros ele iniciou na Prêmio Seguros, em 1991, na qual permanece até hoje e ocupa o cargo de diretor. Sua rotina de trabalho inclui a controladoria da corretora e operações estruturadas para indústrias e construção civil.
Para Cezario, a corretagem de seguros enfrenta grandes desafios, atualmente. “Há muito tempo o corretor de seguros deixou de ser o único canal de venda de seguros. A concorrência é acirrada, mas nos reinventamos como consultores”, diz.
Professor e palestrante do tema “Seguro de Riscos de Engenharia e Gerenciamento e análise de riscos”, Cezario lecionou em São Paulo, tanto na Funenseg como na Unisincor-SP e, ainda, no Sindicato dos Securitários, este último nos idos da década de 80.
Ele conhece a APTS desde a sua fundação e tem opinião formada sobre a prática técnica em seguros. “As áreas técnicas de seguradoras foram ao longo do tempo esquecidas. Por isso, penso que nunca foi tão importante a revitalização da técnica de seguros em nosso mercado”, diz.
Amigo do presidente Osmar Bertacini, ele conta que resolveu colaborar com a campanha da APTS e se associar. “Fico à disposição inclusive para cursos e palestras nas áreas em que atuo”, avisa.
A favor da multiespecialização
Luiz Carlos Pereira de Souza é professor doutor e corretor de seguros na corretora Procomex. Seus títulos acadêmicos revelam que ele investe na qualificação profissional. “Sou totalmente a favor da multiespecialização, porque somos capazes de ter mais de um foco, garantindo resultados”, afirma.
Graduado em três áreas: pedagogia, administração e ciências contábeis, ele também acumula em seu currículo os cursos de Lato Sensu/Especialização em Negociação; Materiais e Novas Tecnologias; Mestrado em Administração e Doutorado em Educação, pela PUC/SP. “Tenho certeza que as práticas são essenciais para dar forma às teorias. Por isso, gosto do chamado chão de fábrica ou chão de loja”, diz.
Sua trajetória profissional inclui atividades como a prestação de serviços em cargos ou funções na área de gestor na indústria, na construção civil, em seguros e em educação no ensino superior. Ele também passou por seguradoras, como a SulAmérica, ocupando cargos gerenciais e de direção em todos os setores.
Sobre a opção pela corretagem de seguros, ele é categórico: “o mercado de seguros recompensa satisfatoriamente, com ou sem crise”. Além da corretora, ocupa o cargo de diretor da Associação dos Profissionais de Vendas (APVD) e da Associação dos Lojistas Pet (Allpet), instituições que atuam com foco na cidadania, capacitação, tomada de decisão, eficiência e eficácia.
A seu ver, a atividade técnica em seguros é estratégica, mas ainda não atingiu essa condição no Brasil. “Por causa da tendência de se dar um jeitinho, trabalhamos com a desconfiança, o que cria incertezas e vulnerabilidade. O técnico acaba sendo, muitas vezes, o fiel da balança em processos que deveriam justificar uma das máximas dos seguros que é o acordo de boa fé”, diz. Luiz Carlos acredita que a disseminação da cultura de seguros levará o mercado à prosperidade. “A APTS é fundamental nesse cenário”, acrescenta