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Mapfre aponta seguros agrícola e residencial como oportunidades aos corretores

Diretor comercial Jonson Marques de Sousa participou da 34ª Tribuna Livre da Camaracor-SP, dia 8 de agosto. A APTS prestigiou o evento.


Embora o seguro automóvel tenha crescido no último mês 5% a mais que no mês anterior, a alta não é significativa, pois nesse período foram vendidos apenas 170 mil veículos novos no país. Dois anos atrás, na mesma época, foram vendidos 350 mil automóveis. Para o diretor comercial da Mapfre Seguros, Jonson Marques de Sousa, está claro que a oferta menor de veículos está reduzindo as oportunidades de mercado para os corretores, ainda que a frota segurada seja reduzida. “No futuro, as grandes oportunidades para os corretores estão nos seguros agrícola e residencial”, disse, durante sua participação na 34ª Tribuna Livre da Camaracor-SP, realizada no dia 8 de agosto, no Circolo Italiano.


Ele apresentou os bons resultados da seguradora em 2015, que alcançou a primeira posição em seguro rural (72,4%) e em seguro de pessoas (20,4%), além do segundo lugar no ranking em automóvel (14,9% e 3,5 milhões de veículos segurados) e o segundo lugar em grandes riscos. Em seguro residencial, a Mapfre detém 12,8% do mercado. “É pouco, porque apenas 7% das residências brasileiras têm seguro e somente 6% da produção agrícola é segurada”, disse. Para Jonson, o mercado precisa aperfeiçoar os produtos de seguro agrícola, sobretudo para grandes produtores, e reduzir a dependência de subsídios do governo.


Jonson provocou os corretores ao afirmar que, ao contrário do que se pensa, vale a pena vender seguro residencial. “Muitos pensam que não vale a pena gastar tempo para vender uma apólice de R$ 200 do residencial. Mas, hoje, as residências têm valor mais alto e necessitam de coberturas mais amplas. Vejam o que ocorreu, recentemente, com diversas casas em Campinas, após o efeito de fenômenos climáticos. Inclusive apartamentos também estão sujeitos a estes fenômenos”, disse.


O presidente da APTS, Osmar Bertacini, questionou Jonson sobre a pouca publicidade da Mapfre em relação à parceria com o Banco do Brasil. O diretor da seguradora explicou que na época que foi firmada a parceria, os bancos ainda eram tidos como “inimigos” dos corretores. “Daí porque a sensação de que o negócio não daria certo”, disse. Em seguida, esclareceu que a Mapfre não emite apólices do banco, mas é apenas sócia das seguradoras da instituição financeira. “Não temos gerência sobre os balcões”, afirmou.


Ele avalia que o resultado foi positivo porque as empresas se complementaram. “Tínhamos uma carteira grande de corretores e o banco tinha uma tarifa competitiva. E essa complementaridade aproveitou o melhor dos dois mundos”, disse. Hoje, segundo Joson, as condições das duas empresas estão igualadas, mas muitos corretores desconhecem isso. “Se o corretor vier nos visitar, conhecer a nossa história e o que podemos fazer, terá oportunidades conosco”, disse.

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